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Cognição e Parkinson

A doença de Parkinson (DP) está se tornando cada vez mais reconhecida por suas características não motoras, incluindo dificuldades cognitivas. Para as pessoas com Parkinson, esses problemas podem ser angustiantes e estar entre os mais difíceis de discutir com seus médicos e familiares. A cognição é difícil de definir, mas geralmente se refere aos processos cerebrais através dos quais podemos descobrir e compreender o mundo que nos rodeia. Estes incluem: dar sentido às percepções, armazenar e lembrar eventos, aprender coisas, formar conceitos, resolver problemas, planejar atividades, usar a linguagem, adquirir informações e ter capacidade para pensamentos abstratos.

Mudanças cognitivas no Parkinson

Compreender exatamente quantas pessoas com Parkinson apresentam alterações cognitivas é difícil, porque as alterações em si são difíceis de medir e porque os investigadores têm utilizado diferentes meios para identificar e definir as alterações. Estima-se que, a qualquer momento, de todas as pessoas com Parkinson, aproximadamente um quarto a um terço apresenta comprometimento cognitivo leve, enquanto outro grupo de um quarto a um terço apresenta demência.

Os sintomas de comprometimento cognitivo leve são mínimos e não interferem na capacidade da pessoa de cuidar de si mesma. As primeiras alterações podem não ser perceptíveis, mas podem ser detectadas através de alguns testes. Uma vez diagnosticado comprometimento cognitivo leve, os sintomas podem se tornar mais aparentes. Pesquisas recentes sugerem que alterações leves podem ocorrer logo no diagnóstico. A demência é um declínio em múltiplas habilidades mentais que é grave o suficiente para causar problemas em casa, no trabalho ou em situações sociais. Pode incluir, mas não está limitado a, problemas de memória. Se acompanharmos um grande número de indivíduos com Parkinson ao longo do tempo, muitos desenvolverão demência.

Causas de mudanças cognitivas

Uma das causas dos problemas cognitivos é a diminuição do nível de dopamina, o neurotransmissor envolvido na regulação dos movimentos corporais. Os cientistas estão analisando alterações em dois outros mensageiros químicos, acetilcolina e norepinefrina, como possíveis causas adicionais de dificuldades de atenção, perda de memória e função executiva na DP.

Efeitos das mudanças cognitivas

As alterações cognitivas que acompanham o início do Parkinson tendem a ser limitadas a um ou dois domínios e sua gravidade pode variar de pessoa para pessoa. Na maioria das vezes eles incluem:

1. Funções executivas

Análogas às tarefas de resolução de problemas de um executivo de uma empresa, incluem a formação de conceitos, a elaboração de planos, a formulação de metas, a antecipação de consequências, a elaboração de estratégias para atingir metas e a avaliação do progresso.

2. Dificuldades de atenção

As alterações cognitivas na DP podem dificultar a atenção. Em situações como uma festa, onde ocorrem várias conversas ao mesmo tempo, esse problema pode se tornar agudo.

3. Lentidão de pensamentos

Pessoas com DP dizem que seus cérebros parecem “lentos”. Eles demoram mais para concluir as tarefas e se esforçam mais do que o normal para concluí-las.

4. Pesquisa de palavras

Pessoas com DP podem ter dificuldade em encontrar as palavras certas devido ao pensamento lento. As palavras estão disponíveis, mas podem ser de difícil acesso. Se você pensar no vocabulário como um dicionário, a pessoa com DP tem que procurar o dicionário antes de abri-lo para encontrar as palavras, enquanto para uma pessoa com Alzheimer o dicionário pode estar disponível, mas muitas de suas páginas estão em branco.

5. Aprenda e lembre-se de informações

Cerca de dois terços das pessoas com Parkinson relatam ter problemas de memória. Existem dois tipos de memória, o primeiro dos quais é a memória declarativa (por exemplo, lembrar eventos de um tempo, lugar ou fato específico). O segundo tipo de memória é a não declarativa, que é demonstrada através do desempenho de tarefas (por exemplo, andar de bicicleta). Usar memória envolve codificação, armazenamento e recuperação. Assim como um arquivo, primeiro você precisa adquirir as informações, depois organizá-las e salvá-las e, finalmente, encontrá-las. Pessoas com DP têm dificuldade em coletar informações e organizá-las bem, por isso torna-se difícil lembrá-las mais tarde. Outro tipo específico de memória é a memória prospectiva. Falhas na memória prospectiva incomodam a maioria de nós, mas parecem ser mais comuns na DP. Por exemplo, você retira um pacote durante a noite para enviá-lo pela manhã, mas sai de casa sem enviá-lo.

6.Imagens mentais e processos espaciais

A capacidade de formar uma imagem mental e determinar onde as coisas estão no espaço pode ser afetada pela DP. Um exemplo desse problema ocorre quando alguém está dirigindo um carro, tentando formar um mapa mental de uma rota até a loja.

Procurando ajuda para mudanças cognitivas

A mudança cognitiva é um tema delicado. O médico muitas vezes hesita tanto em discutir esse assunto quanto o paciente em perguntar sobre ele. O médico pode adiar qualquer conversa sobre a possibilidade de comprometimento cognitivo para pessoas que estão lidando com um novo diagnóstico ou com sintomas motores. Por esse motivo, muitas vezes a pessoa com DP precisa ser quem inicia a conversa. Se a pessoa estiver passando por problemas que incomodam a família ou causam problemas no trabalho, deve-se discuti-los com o médico. Seu médico pode ajudar, talvez encaminhando você a um psiquiatra, neuropsicólogo, fonoaudiólogo ou terapeuta ocupacional. A avaliação neuropsicológica pode ser útil, especialmente nas fases iniciais do problema cognitivo. Fazer esse teste inicial pode ajudar o médico a determinar se alterações futuras estão relacionadas a medicamentos, DP ou outros fatores, como depressão.

Tratamento de alterações cognitivas na DP

Quando uma pessoa relata sintomas leves de comprometimento cognitivo, o médico primeiro desejará descartar causas não relacionadas à DP, como deficiência de vitamina B-12, depressão, fadiga ou distúrbios do sono. A DP não causa mudanças repentinas no funcionamento mental. Se alguém sentir uma mudança repentina, a causa provavelmente é algo diferente.

Se as alterações cognitivas remontarem à DP, existem terapias medicamentosas disponíveis que foram desenvolvidas para a doença de Alzheimer, mas que demonstraram ter algum efeito sobre a doença de Parkinson. Uma delas é a rivastigmina, o único medicamento aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para a demência na DP. Os médicos também podem prescrever donepezil e galantamina. Além disso, uma pessoa com dificuldades de atenção causadas pela sonolência diurna pode se beneficiar com o uso de estimulantes.

Direções de pesquisa

Ainda há muito a ser aprendido sobre a biologia por trás das mudanças cognitivas na DP. Nossas maiores esperanças são que seremos capazes de detectar precocemente o desenvolvimento cognitivo e então teremos mais terapias para tratá-lo.

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